Uma visão Luciferiana do Sefer Ietsirá ( Arieh Kaplan )

Desvendando os Mistérios da Cabala: Uma Jornada Profunda nas Sefirot

A origem deste livro é totalmente uma incógnita, se depende da tradição sobre sua Autoria, que no início era oral e em algum momento alguém decidiu registrar, me fazendo lembrar muito do surgimento da Kimbanda, que segue exatamente a mesma linha .

As escrituras em si é curta, o que lemos neste livro é a visão comentada do autor sobre o que diz a tradição e vários sábios, sobre essas escrituras.

Explorar sobre as três formas de praticar a Cabala: Teórica , Meditativa e Magistica . Essa última totalmente dependente da segunda, mas tbm com livros não publicados como Livro Raziel .

Livro Sefer Ietsirá - Editora Sefer

Uma forte crença que o autor deixa evidente na introdução é que este livro tenha sido criado pra ser um manual de Meditação !

1:1

Com 32 caminhos místicos de Sabedoria

gravou lah

o Senhor dos Exércitos o Deus de Israel

o Deus vivo

Rei do Universo

El Shadai

Clemente e Misericordioso

Elevado e Exaltado que mora na Eternidade cujo nome é Sagrado -

Ele é sublime e sagrado -

E criou Seu universo com três livros (Sefarim)

com texto (Sefer) com número (Sefar) e com comunicação (Sipur).

Após textos e mais textos entediantes, começa a ficar no mínimo interessante, pois apresenta que todo cabalista diz que não se deve adorar as sefirot, mas sim usar, como usamos um carteiro a mandar mensagem ao Rei. Quando colocamos a camada de compreensão do pq cada Qlipha existe uma meditação sobre ela e um governante. Entendemos as camadas de transgressão que existe nessa prática!

1:2

Dez Sefirot do nada

E 22 letras Fundação:

Três Mães

Sete Duplas

E doze Elementares.

Aqui o livro fala das 10 Sefirot, além das diferentes Árvores e suas conexões, além do trecho bíblico que fala das 7 primeiras , Crônicas 29;11

A fundação e seus argumentos de cada uma das letras Hebraicas serem como Runas, seres vivos, entidades que formam manifestações.

Além disso ele traz um subtema interessante como as 3 mães. Fazendo uma perfeita alusão e alegoria a Aserá ou no caso da humanidade, a Mãe do Sangue. Afinal como diz no texto mesmo, ela é a Mãe do entendimento. E a capacidade de manipular as letras é conhecimento, ou Daath. Ou como já vimos em outro artigo , a queda é própria árvore do conhecimento ( Morte).

1:3

Dez Sefirot do nada

         no número dos dez dedos

               cinco opostos a cinco

com uma única aliança

               precisamente no meio

na circuncisão da língua e na circuncisão do membro.

Aqui podemos poder algumas comparações em torno das polaridades das Sefirot. E como elas podem ser aplicadas inclusive aos dedos das mãos, dando pra fazer uma fácil cognição com uso de anéis a Mudras para ativação de determinadas energias .

Estranhamente ao colocar sob pressão os dedos de Kether e Malkhut pensando na coroa da mãe do sangue , meu corpo teve uma resposta instantânea de formigamento .

1:4

Dez Sefirot do nada

     dez e não nove

     dez e não onze

Entende com sabedoria

Sê sábio com Entendimento.

     Examina com elas e sonda delas.

Faz com que [cada] coisa se erga sobre sua essência

E faz o Criador sentar em Sua base.

Em nenhum momento ele fala da coroa mencionada na análise do autor, muito menos abordam que entre entendimento e sabedoria existe conhecimento , que se forma uma nova árvore !

Aqui nesse texto é a parte que fundamenta o Cabalista e oculta dele verdade além da crença limitante

1:5

Dez Sefirot do nada.

     Sua medidas é dez

     Que não têm fim.

A profundidade do princípio,

     A profundidade do fim,

A profundidade do bem,

     A profundidade do mal,

A profundidade do acima,

     A profundidade do abaixo,

A profundidade do leste,

     A profundidade do oeste,

A profundidade do norte,

     A profundidade do sul,

O Mestre único,

     Deus, Rei fiel,

domina sobre todas elas

     desde sua Santa morada

     até a eternidade das eternidades.

Doa nada não, dos fenícios e de vários outros lugares que existiram antes dessa formatação. Aqui é o capitulo que vc começa a ficar com a pulga atrás da orelha sobre as mentiras inseridas aqui. Aqui é o capítulo que ele segue se enrolando e colocando esse Lore do dever ietsira na lama, num lugar de doutrinação pra que o deus do livro seja o Bem ( Kether ) e o reino seja o Mau ( Malkhut). Nos dando inclusive a criar uma imagética que a árvore do conhecimento fica dentro da arvore da vida , como se fossem a mesma e não querem tocar em assuntos delicados , como a masculinidade !

Olha esse Lor, pra te confundir … “ O Sêfer letsirá não diz "seu número é dez", mas sim "sua medida é de O que este diz é que as Sefirot definem um continuum de dez direções ou cir dimensões.” Mas no texto original, claramente diz “Dez Sefirot do nada.” , mas o texto em vários momento gosta de tecer uma narrativa que pareça confuso e ache aquilo mágico e difícil compreensão , mas ele só é confuso msm!

1:6

Dez Sefirot do Nada

    Sua visão é como a "aparição do relâmpago"

    Seu limite não tem fim.

E Sua palavra nelas está "correndo e retornando".

Apressam-se (precipitam-se) a Seu dito como um furacão

E diante de Seu trono elas se prostram.

Neste trecho eles ensinam mais um monte de raizes de palavras, além de deixar claro que não se tem como concentrar e meditar numa Sefirot, que nossa mente teria acesso a ela como um súbito, um relâmpago. E quando o deus tem algum interesse/ envolvido, ele senta ao seu trono , desce a árvore e acontece nos prostração.

1:7

Dez Sefirot do nada.

    Seu fim está contido em seu começo (delas)

e seu começo no seu fim, como a chama em uma brasa incandescente

Porque o Mestre é único,

    Ele não tem segundo

E antes do Um, o que você conta?

Aqui eles criam a pintura da fantasia, em que a estrutura do anjo como não tem corpo, ele estaria em o mal presente dentro dele , como ele mesmo diz Ietser HaRa, sem a inclinação para o mal.

E que o mundo espiritual jamais poderia interferir na Matéria. Montam uma alegoria que cada anjo só pode ter uma única missão, como Servidores ( da magia do Caos )

E aí ele fala da unificação possível com uma explicação bem porca :

Pra mim, tudo precisa ter uma lógica , não pra cada elemento ter uma explicação singular, senão qualquer coisa se explica.

Mais à frente o livro tenta pegar os conceitos de o deus ser as dez direções , e começa a tracar um conceito mto similar ao que foi usado por Spare pra conceitualizar Zoskia , o corpo como Zos e todo resto como Kia!

1:8

Dez Sefirot do Nada

    Refreia tua boca de falar

    e teu coração de pensar.

E se seu coração corre

    retorna ao lugar.

Por isso está escrito:

   "As Chaiot corriam e retornavam" (Ezequiel 1:24)

A respeito disto uma aliança foi feita.

Aqui ele faz algumas repetições sobre meditar em algumas esferas e não ficar nelas além de segundos e caso suba a esferas superiores que sua alma tenha um selamento e aliança pra voltar ao Corpo.

1:9

Dez Sefirot do Nada:

Um é o Fôlego do Deus Vivo

     Abençoado e bendito é o nome

         da Vida dos Mundos,

A voz do fôlego e a palavra,

E este é o Fôlego Santo.

Aqui fica claro que quem dá a coroa ao rei, é o reino. Que enche ele de fôlego, ou também pode chamar de preces.

E por fim ele dá detalhes sobre o Espírito Santo, aquele  que está oculto na árvore o que fornece uma outra árvore e oferece conhecimento.

1:10

Dois: Fôlego do Fôlego.

Com estes Ele gravou e esculpiu

     22 Letras Fundação

         Três Mães

         Sete Duplas

         e Doze Elementares

E um só fôlego vem delas.

-

1:11

Três: Água do Fôlego.

Com esta Ele gravou e esculpiu

    [22 letras]

    [do] caos e vazio

    [da] lama e barro.

Ele as gravou como um tipo de jardim

Ele as esculpiu como um tipo de muro

Ele as cobriu como com um tipo de teto

     [e Ele derramou neve sobre elas

     e elas se tornaram em pó segundo está escrito:

     "Para a neve Ele disse:

     'torna-te terra'" (Job 37:6).]

Estes dois textos falam claramente do poder de se Juntar Malkhut com Chochma, do vazio e local sem vida até a formação e confecção de uma nova vida do Barro. Dando a ela Sabedoria.

Da até pra fazer uma brincadeira aqui, falando de 11 como a sefirot oculta , a que forma uma árvore ou somar 1 : 11 que vai dar 3 e fica clara sua correspondência a trindade .

1:13

Ele escolheu três letras entre as elementares

[no mistério das três Mães Alef Mem Shin (UnN)]

Estabeleceu-as em Seu grande Nome

e com elas Ele selou seis extremidades.

Cinco: selou o "alto", voltou-se para cima e o selou com o Yod Hê Vav (17').

Seis: selou o "abaixo", voltou-se para baixo e o selou com o He Yod Vav (17).

Sete: selou ao "leste", voltou-se diretamente para a frente e o selou com o Vav Yod Hê (7'1).

Oito: selou ao "oeste", voltou-se para trás e o selou com o Vav Hê Yod ('71).

Nove: selou o "sul", voltou-se para a direita e o selou com o Yod Vav Hê (71').

Dez: selou o "norte", voltou-se para a esquerda e o selou com Hê Vav Yod ("17).

Neste trecho o livro claramente está descrevendo o que conhecemos como Banimento .

1:14

Estas São as Dez Sefirot do Nada.

     O Fôlego do Deus Vivo,

     Fôlego do Fôlego,

     Água do Fôlego,

     Fogo da Água,

Acima, abaixo, leste, oeste, norte, sul.

Neste trecho ele apresenta mais uma versão elaborando sobre características de Ruach HaCodesh, que fora suprimido na versão curta e o quanto isso fala sobre a materialização do conhecimento, da fala na tríade Voz , Fôlego e Fala. Ela sendo esse último, servindo de materialidade aqui como serve em em Malkhut .

A seguir pra concluir o primeiro capítulo, ele fala sobre uma meditação que prece mto sombria sobre um útero negro, escuro e úmido, onde não devo sentir nada , e que devo ter a visualização de fogo negro, tão brilhando quanto o fogo normal, que isso é a manifestação de Luz Negativa , que eles formam as letras em Hebraico !

3:2

Três Mães: Alef Mem Shin (UDN)

Um grande segredo místico

    Coberto e selado com seis anéis

e delas emanaram o ar, a água e o fogo, e delas nascem Pais,

    e dos Pais, descendentes.

Neste capítulo ele fala sobre as Proto-Siphiroth. Local que não se desenvolveu luz divina, que o livro cria uma narrativa de que ao se transbordar dessa luz ela se rompeu e quebrou, formando 613 personificações(Partsufim). E neste local de caos o nome divino era AMSh . Mas aqui novamente o livro cria uma alegoria pra vc n entender q ele está falando de Daath.

Logo a seguir ele diz q essas Partsufim, são como humanos , e que o segredo do Golem é unir ele de YH com VH e colocar o espírito ou a fundação, ou o caos de AMSh nesta operação. Afinal isso é o conceito antes do tal deus criar tudo. Apenas a escuridão , Caos e Emesh

Delas nascem Pais, aqui o livro fala q AMSh representam todas linhas horizontais da árvore, respectivamente todas encruzilhadas, afinal ela tbm é a fundação e pilar do meio .

4:6

Quando ele fala sobre os Sete planetas, dizendo q as estrelas seriam os corpos desses anjos, bem como possuem nomes próprios.

Em 5:2, fala-se que os “ventos impetuosos “ são como a “grande nuvem relampejante “ são as qliphas, que devem ser quebradas antes que alguém possa entrar nos mistérios. Eu não preciso sequer trazer algum indício de que esse proibicionismo é um ótimo indicativo de no mínimo um Tabu que não querem elucidar sobre . Abrindo margem pra interpretação que quisermos. Por óbvio motivo se entende pq a corrente draconiana explora tanto esse lado.

Logo a seguir menciona que no Zohar deixa claro que a mesma menção às Qlphas acima, tbm é interrogado como mistérios femininos da criação, relacionando tudo isso a Sephirot de Malkhut. Reforçando que a entrada e a Coroa fazem parte deste mesmo mistério. Tanto na árvore da Vida , como da Morte.

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Deste capítulo em diante ele começa a enaltecer ainda mais o deus e continuam a ocultar e mascarar tudo referente a Ruach HoCodesh, “E é mediante esses 32 caminhos que uma pessoa ascende às dimensões espirituais. O Livro de Raziel estabelece igualmente que o Fôlego (Rúach) emana do coração tal como o Espírito Santo(Rúach HaCodesh) emana do Trono [da Glória]". Reforçando a teoria mencionada anteriormente.

Neste texto, é possível concluir que se trata de uma análise detalhada de um livro místico ou esotérico que aborda temas relacionados à Cabala e à espiritualidade. O texto descreve a natureza obscura e complexa do livro, que parece ser rico em simbolismo e significados profundos.

O autor parece estar explorando as diferentes sefirot (esferas) da Cabala e suas conexões com a criação, a espiritualidade e a meditação. Ele também menciona a importância de não adorar as sefirot, mas sim usá-las como ferramentas para se conectar com o divino.

Além disso, o autor faz referência a conceitos como a trindade, a dualidade, a criação a partir do caos e a importância do Fôlego e do Espírito Santo na espiritualidade descrita no livro.

No entanto, o texto também destaca a complexidade e a obscuridade do livro, sugerindo que ele pode ser difícil de entender e que algumas partes podem ser confusas. Também é mencionada a presença de elementos misteriosos e tabus que não são totalmente elucidados.

Em resumo, o texto parece ser uma análise crítica e reflexiva sobre o conteúdo de um livro místico relacionado à Cabala, explorando seus temas e simbolismos, mas também ressaltando sua complexidade e obscuridade.

Cabe ressaltar que as tecnologias usadas para se fazer o Golem vem sendo usada pra se colocar outra manifestação espiritual nele, mas pra todo iniciado em Bruxaria, principalmente nas artes de matrizes africanas ficarão com várias eurekas sobre o assunto.

Eu entrei achando um livro extremamente massa te e consegui com algumas lentes compreender muitas coisas novas apesar de todo tempo, sinto-me satisfeito em conhecer novos mistérios dessa primeira leitura de uma obra ímpar para caminhos de Bruxaria e ocultismo. Confesso ter me arrependido de não ter lido anteriormente.

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EN - Review - Sefer Ietsirá ( Arieh Kaplan )

The origin of this book is completely shrouded in mystery. It relies on tradition regarding its authorship, which was originally oral, and at some point, someone decided to record it, reminding me a lot of the emergence of Kimbanda, which follows the same path.

It explores the three ways of practicing Kabbalah: Theoretical, Meditative, and Mystical. The latter depends entirely on the second, but also includes unpublished books like the Book of Raziel.

A strong belief in the introduction is that this book was created to be a manual for meditation!

1:1 With 32 mystical paths of wisdom, the Lord of Hosts, the God of Israel, the living God, the King of the Universe, El Shaddai, Compassionate and Merciful, Exalted and High, who dwells in Eternity, whose name is Holy - He is sublime and sacred - and He created His universe with three books (Sefarim), with text (Sefer), with number (Sefar), and with communication (Sipur).

After tedious texts, it starts to get interesting, as it presents that every Kabbalist says that we should not worship the sefirot but use them, much like we use a messenger to send a message to the King. When we understand why each Qlipha exists, there is meditation on it and a ruler. We understand the layers of transgression involved in this practice!

1:2 Ten Sefirot of nothingness and twenty-two foundation letters: Three Mothers, Seven Doubles, and Twelve Elementals.

Here, the book discusses the ten Sefirot, different Trees and their connections, and the biblical passage mentioning the first seven (Chronicles 29:11). It also talks about the arguments for each of the Hebrew letters being like runes, living beings, entities that form manifestations. It brings up an interesting subtheme about the Three Mothers, alluding to Asera or, in the case of humanity, the Mother of Blood, as the text itself states she is the Mother of Understanding. The ability to manipulate letters is knowledge, or Daath. This relates to the concept of the Tree of Knowledge mentioned in other articles.

1:3 Ten Sefirot of nothingness, ten and not nine, ten and not eleven. Understand with wisdom, be wise with understanding. Examine with them and probe with them. Make everything stand on its essence and make the Creator sit on His base.

In this section, the text discusses the fundamental aspects of a Kabbalist's understanding and hides truths beyond limiting beliefs.

1:4 Ten Sefirot of nothingness, their measure is ten, which has no end. The depth of the beginning, the depth of the end, the depth of good, the depth of evil, the depth above, the depth below, the depth of the east, the depth of the west, the depth of the north, the depth of the south, the sole Master, God, the faithful King, rules over all of them, from His holy dwelling to the eternity of eternities.

In this passage, the text discusses the concept of the ten directions and dimensions as a continuum defined by the Sefirot.

1:6 Ten Sefirot of Nothingness, their vision is like a flash of lightning, their end has no end, and His word in them is running and returning. They rush forward at His command like a storm, and before His throne, they prostrate themselves.

This section explains that one cannot meditate on a Sefirot; rather, one's mind suddenly gains access to it like a lightning flash. When God has an interest or involvement, He descends the Tree, and prostration occurs.

1:7 Ten Sefirot of Nothingness, their end is embedded in their beginning, and their beginning is in their end, like a flame in a burning coal. For the Master is unique, and He has no second. And before the One, what can you count?

In this section, the book creates an allegory that the structure of the angel, being bodiless, contains evil within, which is referred to as the Evil Inclination. It also suggests that the spiritual world cannot interfere with the material world. The text implies that each angel can only have one mission, serving as Servitors in Chaos Magic. It introduces a concept similar to that used by Spare to conceptualize Zoskia, with the body as Zos and everything else as Kia.

1:8 Ten Sefirot of Nothingness, restrain your mouth from speaking, and your heart from thinking. If your heart races, return it to its place. Therefore it is written: "The Chayot ran and returned" (Ezekiel 1:24). An agreement was made regarding this.

Here, the text emphasizes not dwelling in the Sefirot for too long and, if ascending to higher ones, making an agreement for your soul to return to the body.

1:9 Ten Sefirot of Nothingness: One is the Breath of the Living God, blessed and praised is the name of the Life of the Worlds, the voice of breath and the word, and this is the Holy Breath.

This section clarifies that it is the Kingdom that crowns the King, filling Him with breath or prayer.

1:10 Two: Breath of the Breath. With these, He engraved and sculpted the 22 foundational letters: Three Mothers, Seven Doubles, and Twelve Elementals, and a single breath emanates from them.

1:11 Three: Water of the Breath. With this, He engraved and sculpted [22 letters] from chaos and void, from mud and clay. He engraved them as a kind of garden, sculpted them as a kind of wall, covered them as with a kind of roof, and He poured snow upon them, and they became like dust, as it is written: "He says to the snow, 'Become earth'" (Job 37:6).

These two texts discuss the power of uniting Malkhut with Chochma, from void and lifelessness to the formation and creation of new life from clay, bestowing wisdom.

1:13 He chose three letters among the elementals [in the mystery of the three Mothers Alef Mem Shin (UDN)]. He established them in His great Name, and with them, He sealed six extremities. Five: He sealed "above," turned upward, and sealed it with Yod He Vav (17'). Six: He sealed "below," turned downward, and sealed it with He Yod Vav (17). Seven: He sealed to the "east," turned directly forward, and sealed it with Vav Yod He (7'1). Eight: He sealed to the "west," turned backward, and sealed it with Vav He Yod ('71). Nine: He sealed to the "south," turned to the right, and sealed it with Yod Vav He (71'). Ten: He sealed to the "north," turned to the left, and sealed it with He Vav Yod ("17).

In this poem, the book is clearly describing what is known as Banishment.

1:14 These are the Ten Sefirot of Nothingness: The Breath of the Living God, Breath of the Breath, Water of the Breath, Fire of the Water, above, below, east, west, north, south.

In this passage, it presents another version elaborating on the characteristics of Ruach HaCodesh, which was omitted in the short version. It discusses the materialization of knowledge, voice, breath, and speech. It serves as materiality in Malkhut.

The text concludes with a meditation on a dark, damp womb, where one should feel nothing and visualize black fire shining as brightly as regular fire, which represents the manifestation of Negative Light and the formation of Hebrew letters.

3:2 Three Mothers: Alef Mem Shin (UDN). A great mystical secret covered and sealed with six rings, and from them emanated air, water, and fire, and from them, Fathers are born, and from the Fathers, descendants.

This chapter discusses the Proto-Siphiroth, where divine light did not develop. It creates a narrative that overflowing from this light caused it to break, forming 613 personifications (Partsufim). In this chaotic place, the divine name was AMSh. The book obscures that it is referring to Daath.

Soon after, it says that these Partsufim are like humans, and the secret of the Golem is to unite YH with VH and infuse the spirit or chaos of AMSh into this operation. This is the concept before the god created everything, just darkness, chaos, and Emesh.

From this point onwards, it further glorifies God and continues to conceal and mask everything related to Ruach HoCodesh. It discusses how a person ascends to the spiritual dimensions through these 32 paths, connecting it to the Book of Raziel, reinforcing the theory mentioned earlier.

In this text, it becomes clear that it is an in-depth analysis of a mystical or esoteric book related to Kabbalah, exploring its themes and symbolism. The text describes the obscure and complex nature of the book, rich in symbolism and profound meanings.

The author appears to be delving into different sefirot (spheres) of Kabbalah and their connections to creation, spirituality, and meditation. The text also touches on the importance of not worshipping the sefirot but using them as tools to connect with the divine.

Moreover, the text mentions concepts such as the trinity, duality, creation from chaos, and the importance of Breath and the Holy Spirit in the spirituality described in the book.

However, the text also highlights the complexity and obscurity of the book, suggesting that it may be challenging to understand, with some parts being confusing. It also mentions the presence of mysterious elements and taboos that are not fully explained.

In summary, the text seems to be a critical and reflective analysis of the content of a mystical book related to Kabbalah, exploring its themes and symbolism while emphasizing its complexity and obscurity.

It's worth noting that the technologies used to create the Golem have been used to incorporate other spiritual manifestations into it. Initiates in Witchcraft, especially in African-based traditions, may find several insights related to these practices.